A tecnologia tem avançado a passos largos e as empresas procuram se modernizar para não perder mercado. A lógica é simples: bem usada, a informática amplia o controle, reduz desperdício, melhora desempenho, facilita a comunicação interna e externa e, consequentemente, amplia a competitividade, proporcionando um marketing social e ambiental intrínseco sempre favorável ao negócio.
Por isso, no setor produtivo, a palavra de ordem é exatamente esta: competitividade, o que não significa, necessariamente, preços baixos e sim, serviços e produtos melhores, com maior valor agregado e desempenho superior, em sintonia com a expectativa dos nichos de mercado, consumidores por excelência. Informatizar, portanto, não é mais escolha, e sim, sobrevivência. Nesse processo de implantação de novas tecnologias, descobrir o ponto de equilíbrio entre o ideal e o possível tornou-se o nó górdio para as pequenas e médias empresas.
É sempre importante registrar que informatizar não é apenas comprar computadores, instalar softwares e conectar tudo em rede. Por trás dessa teia deve haver um propósito definido anteriormente, que exige estudos.
O planejamento passa pelo diagnóstico dos pontos vitais da empresa em que a tecnologia é prioritária, quais os programas compatíveis com os serviços, qual o redesenho para adequar os protocolos e, acima de tudo, qual a formação técnica necessária aos operadores do novo sistema.
Sem a compreensão macro do que deve ser feito, o investimento sem critérios pode ser frustrante. Além do desperdício de recursos. O erro na escolha dos softwares, por exemplo, pode gerar mais problema do que solução. Além disso, o empreendedor precisa estar preparado para a mudança no clima organizacional.
As máquinas implantadas exigem um novo estilo de trabalho e relacionamento internos e a visão do negócio tende a confluir para a redução de desperdício de tempo, de material, e energia, com melhora da produtividade e no relacionamento com o público. Os ganhos nos custos, sem a perda da qualidade, é que vai levar a vantagens competitivas.
No entanto, tudo isso exige tempo, dinheiro e conhecimento. O diagnóstico em si, dependendo da complexidade da empresa, exige profissionais especializados. Não basta identificar o software que funciona melhor para determinado fim. É fundamental também que a interface entre os departamentos não gere ruídos. Há no mercado empresas que conseguem solucionar esse tipo de problema com linguagem exclusiva e, ao mesmo tempo, universal, com preços compatíveis às empresas de pequeno porte.