Ao se posicionar no mercado, o empresário precisa trabalhar com firmeza para manter a sintonia de sua estrutura às expectativas de seu público alvo. O bom relacionamento com os clientes é um exercício permanente e desafiador, que exige perseverança, bom senso e criatividade, aliada ao bom uso da internet e das ferramentas de gerenciamento.
Além das estratégias para ampliar as vendas, a noção de organização contribui muito para evitar desperdícios de tempo e de recursos. A arte de vender passa, portanto, pela sensibilidade e pela racionalidade para gerenciar iniciativas.
O ambiente de trabalho revela muito do espírito do empreendedor. Esse espírito é capturado intuitivamente pelo potencial consumidor. Tornar-se cliente é uma demonstração de sinergia entre o que se procura e o que se encontra em uma empresa. Isso vale tanto para serviços como para produtos. Uma loja, um escritório ou uma fábrica bem estruturada e funcional é uma demonstração de eficiência. Esta eficiência se confirma quando o discurso interno da empresa vocaliza e dá substância à sua aparência.
Claro que não dá para julgar a competência de uma empresa pelo que ela apresenta em termos de espaço físico. Mas a organização do espaço físico é, sem dúvida, um chamariz, um fator de sedução para que o potencial cliente se aproxime. Porque demonstra, como se costuma dizer, profissionalismo. Todo mundo está em busca de produtos e serviços de qualidade, desenvolvidos por profissionais. Essa busca se justifica, em primeiro lugar, porque a realidade do mercado clama por produtos e serviços com padrão elevado, que amplia a competitividade.
Em segundo, porque estar em sintonia com o que há de melhor no mercado é uma forma de demonstrar o quanto o indivíduo está sintonizado com o seu tempo.
O que parece ser um discurso sofisticado é apenas o óbvio, que pode ser interpretado por intermédio de uma loja, onde os produtos estão bem dispostos, as vitrines são arranjadas com maestria e os atendentes, habilidosos na abordagem aos clientes e na concretização das vendas. Esse jogo é real e correspondido, se jogado com grandeza. E pode ser dominado por qualquer empreendedor que esteja disposto a aprender sempre. Porque o mercado é dinâmico, os consumidores são dinâmicos. A demanda é dinâmica. Quem fica parado, fica para trás.
Ao pensar em sua empresa, lembre-se dos cinco sentidos. Qual o cheiro que está no ar? Ele pode ser mais agradável? Torne-o mais agradável. O que está à vista do cliente, está disposto de maneira atrativa? Não está atrapalhando o caminho de maneira que o irrite? Se há algum ruído, ele incomoda? Se há música, está no volume adequado? O estilo da música não perturba? Pense no café, na água, na poltrona de espera. Que tal chamar alguém que entenda de design para ajustar esses detalhes? Afinal, estamos falando em conquistar e fidelizar clientes.