Existe um pensamento anônimo em administração que aponta três tipos de empresas: as que ficam perguntando o que aconteceu; as que ficam apenas observando o que acontece; e, as que fazem as coisas acontecerem.
É possível determinar o tipo de cada empresa a partir da observação do seu comportamento, mediante o ritmo cada vez mais acelerado das mudanças. Muitas empresas parecem estar desconectadas da realidade. Passados os acontecimentos, ainda ficam se perguntando o que aconteceu.
Analise o comportamento das empresas que você conhece. Certamente vai encontrar características pontuais em seu modelo de gestão que o incomodarão. Há também empresas que simplesmente observam as mudanças. As coisas acontecem, e nessas empresas, infelizmente, nenhuma inovação acontece. Ficam apenas nos discursos e nada fazem de concreto.
A demora em assimilar os acontecimentos pode ser comprometedora, na maioria dos casos, além de criar uma postura de negócios arriscada e fazer com que as oportunidades sejam perdidas, sem considerar os avanços e vantagens competitivas que os concorrentes podem estabelecer.
As empresas que formatam o tipo 'ideal' são aquelas que estão abertas à inovação. Elas mantêm um comprometimento com aquilo que fazem, monitoram o mercado a todo instante, com o forte desejo de transformar ideias em oportunidades. É assim que as empresas devem se comportar, se quiserem ser vencedoras!
Um indicador para saber se sua empresa é criativa, é verificar quantas ''novas'' patentes foram registradas ou ''novos'' produtos foram lançados nos últimos anos.
Já se falou muito que a única coisa constante na vida das empresas é a mudança. E é mesmo! Mudanças sempre estão em curso e representam uma novidade. Todavia, o que as empresas precisam é ter instrumentos para acompanhar essas mudanças.
Consequentemente, com as pressões que as mudanças promovem no mundo e nos negócios é necessário flexibilidade. Tanto dos processos de trabalho que a empresa instituiu, quanto mais das pessoas por ela envolvidas. Na verdade, é nas pessoas que reside a capacidade de enxergar as mudanças como desafios. Porém, isso requer comprometimento para aceitar o novo, o que nem sempre é tão fácil. As mudanças devem ser encaradas como oportunidades para crescimento.
É preciso destacar que nenhuma empresa permanece a mesma ao longo dos tempos. As empresas também mudam! Mas são poucas as que dão valor a este ciclo evolutivo e conseguem notar que realmente não são mais as mesmas. Neste caso, além de não se reconhecerem, podem ser empresas que perguntam o que aconteceu ou que observam os acontecimentos, independentemente de seu porte ou conceito no mercado.
Também, é preciso entender que sua empresa hoje não é mais a mesma de ontem. E isso não ocorre apenas com uma empresa, pois são os reflexos do ambiente interagindo com a empresa. E o inverso também ocorre. Através dessa interação é que ela transforma o ambiente, na verdade, ela age e sofre a mesma ação.
Nenhuma empresa é um sistema fechado, que consegue ficar imune aos acontecimentos do mercado. Pelas características que tem, as empresas funcionam como um sistema aberto. Não há como não ser assim.
Outro apontamento que deve receber destaque é que, em Administração, tudo é relativo. Aliás, muito relativo, pois não há uma receita básica para administrar uma empresa de forma sempre igual. Uma estratégia que funcionou tão bem no passado pode não ser tão boa ou adequada hoje, como se esperava. O contexto muda e com ele as soluções de ontem, em muitos casos, perdem efeito. Antigas práticas de negócios precisam ser adequadas a uma nova realidade.
A única coisa que prevalece constante no trabalho de administrar são suas funções tradicionais: planejamento, organização, direção e controle. Sua empresa deve manejá-las muito bem, de forma integrada, em qualquer circunstância.
A grande questão é enxergar a empresa de maneira criativa e inovadora, e repensá-la a todo o momento. Mudar é preciso, e sempre!